30 de março de 2014

Juventus x Avaí


Hoje tem Leão em campo e o treinador resolveu mesclar a equipe, tendo poupado alguns dos titulares. Como a situação do Avaí está tranquila - no hexagonal porque campeonato para nós acabou - é bastante compreensiva esta determinação do Pingo.

Dizem por aí, que o treinador está passando confiança e sabe conversar. Sinceramente, não sei se o que trouxe tranquilidade para a equipe foi o treinador ou alguns jogadores resolveram mudar sua postura após a diretoria ter tomado determinadas decisões. Vamos aguardar, pois o futuro dirá se o treinador é bom mesmo ou os jogadores criaram vergonha na cara, o que até agora não tiveram nenhum "pingo".


25 de março de 2014

Gi Severo soltando o verbo

O  meu verbo é intransitivo, é pronominal, é transitivo direto. Exprime um estado ou uma ação que não passa do sujeito. É único e pessoal!
O AVAÍ eu conjugo no subjuntivo. Tem o tempo presente, o pretérito imperfeito e o futuro, que como bom subjuntivo carrega um “se”, um “quê”, um “quando” na conjugação.
Tem torcedor que conjuga no indicativo. Tem presente. Tem defensores do “pretérito perfeito”, do “mais que perfeito”, do “futuro do presente”, do “futuro do pretérito”.
Vivemos a conjugação das formas mais diversas, divertidas e até bizarras.
A turminha do “pretérito perfeito” e do “mais que perfeito” é a que mais me diverte. Um conjuga e a outra meia dúzia – aquela do fundo da sala, sabe? – cola, sem ao menos preocupar-se com a pergunta. Certamente faltaram aulas, muitas aulas. Acharam que a amizade com o “diretor” lhes bastava. Fosse eu a professora repetiriam o ano, os últimos doze, principalmente. Conjugariam só os irregulares à exaustão e em prova oral, sem desculpas.

Nosso presente está um claro resultado do “passado imperfeito”. As deficiências, os equívocos, a humilhação.
E aí, para não conjugar outros tempos do verbo, o cômodo é responsabilizar o grupo de jogadores, desmistificar o melhor aluno do colégio. Como se o jogo não fosse coletivo e não fossem os jogadores frutos também das aulas cabuladas, mas aqui pelo “professor”, que deixou o colégio todo à deriva às vésperas do vestibular, porque também era o “diretor” e licenciou-se sem deixar as notas nos boletins, tampouco delegou que fossem entregues… Não contou com o imprevisto, que deve ser previsto.

Agora, o presente do indicativo tem “novo” diretor. Praticamente escolhido pelo anterior. Um substituto, eu diria. E eu continuo no subjuntivo a querer saber “se” vai ser diferente, “quando” vai ser diferente. Torcendo firme e forte, como tantos outros que não se apegam ao “diretor”, mas ao que a escola se propõe!
No futebol boa vontade não é suficiente. Tal qual o verbo, tem que flexionar em pessoa, número, tempo, modo e principalmente em voz. É preciso ação, estado, fenômeno, ocorrência e desejo.
Fazer o melhor é obrigação de quem assume um cargo e responde pela função a que foi eleito. Não vejo méritos. Os resultados credenciam uma gestão, não esta ou aquela pessoa.
Não é possível dizer que não sabia que as notas não estavam nos boletins…

O AVAÍ é uma instituição de 90 anos. Precisamos de comprometimento e não apenas dos jogadores, mas do conjunto – direção, conselhos, jogadores, torcida. Cada um fazendo seu papel, e o comandante, comandando. Parece óbvio! Mas o verbo presente mostrou que não é.
Aos poucos alguns verbos parecem estar retomando seus tempos e conjugações. A confiança ressurgindo.
E nessa hora alguns têm que ficar em recuperação e outros precisam rodar pra entender que o verbo flexiona em muitos tempos, seja indicativo, seja no subjuntivo.

Eu, como foi no começo dessa história, mantenho a conjugação do verbo AMAR: intransitivo, pronominal, transitivo direto. Exprimo um estado ou uma ação que não passa do sujeito, porque meu verbo é AMAR. Amar meu AVAÍ.
GIANE ANTUNES SEVERO é revisora ortográfica. Graduada em Letras, em Tecnologia de Processos Gerenciais, pós-graduada em Gestão de Pessoas, tem especialização em Administração de Marketing e MBA em Marketing de Serviços.

23 de março de 2014

Evoluímos?

O  Avaí entra em campo daqui a pouco contra o Atlético de Ibirama para confirmar uma impressão que tenho ao acompanhar os últimos jogos: o time está evoluindo. Feita a ressalva de que enfrentou a pior equipe do campeonato, pode-se dizer que o Leão foi muito bem na partida passada contra esse mesmo Atlético, dominando o jogo do início ao fim. Não assisti o duelo anterior, contra o Brusque, mas o relato do amigo Rodrigo Silveira, que foi ao Augusto Bauer, é de que a atuação avaiana foi boa.
Marquinhos foi um dos destaques na vitória passada contra o Atlético. Que repita a boa atuação hoje! (Foto: Jamira Furlani/Avaí F.C.)
~Marcos~ foi um dos destaques na vitória passada contra o Atlético. Que repita a boa atuação hoje! (Foto: Jamira Furlani/Avaí F.C.)
Voltando um pouco mais no tempo, o primeiro tempo contra o Juventus na Ressacada foi ruim. Na segunda etapa, porém, o Avaí melhorou e chegou aos 3 a 0 numa noite em que Héber destacou-se.
Aos poucos, parece que Pingo vai conseguindo implantar sua filosofia, mesmo tendo chegado há pouco tempo. Um dos “sintomas” disso, para mim, foi ver que o time parou de basear seu jogo somente no “lateral-que-vai-à-linha-de-fundo-e-cruza-esperando-que-um-gigante-de-dois-metros-de-altura-cabeceie”, o esquema que muitos comentaristas e torcedores parecem ver como único possível. Vi mais bola no chão, tabelas, jogadas pelo meio e, sim, lateral indo ao fundo, mas fazendo passes e cruzamentos rasteiros e não o tradicional chuveirinho.
Parece, portanto, que evoluímos. Parece que vamos melhorar. Parece que vamos engrenar e parece que não sofreremos com a ameaça de rebaixamento. Parece, parece, parece… O jogo de hoje vai nos indicar se é isso mesmo ou se fui otimista demais.
(obs: bota o Héber de titular, Pingo!)

Parabéns Floripa!


Parabéns Florianópolis pelos seus 288 anos de existência. Ilha da Magia onde somente nós típicos manezinhos conhecemos seus encantos e mistérios. Terrinha acolhedora, que recebe de braços abertos todos que aqui aportam. Uma cidade maravilhosa que nos prestigia e faz com que muitos nos invejem, pois moramos onde eles apenas passam suas férias.

19 de março de 2014

Nem anjo nem demônio

Andei afastada das redes e me dedicando um pouco mais de atenção, afinal como já afirmei certa vez, existe vida além do Avaí. Porém quando retomo a vida “azul” percebo que nada mudou, o papo continua o mesmo quando o assunto é o M10. Há os que o defendem com unhas e dentes, afinal o consideram um ídolo, assim como há os que acreditam que hoje o “Galego” não faz tanta diferença dentro do grupo.
Verdade seja dita, M10 pode sim ter muita lenha para queimar, mas está deixando a desejar, até porque uma andorinha sozinha não faz verão. Por isso mesmo, acho que esse papo já está chato e tenho visto no twitter uma melação de cuecas desnecessária. Que o M10 é um craque ninguém discute, mas o momento é outro, a preocupação deveria ser em discutir como e por onde começar para tornar o Avaí novamente um time que nos traga alegrias.
Os torcedores estão cobrando o que é de direito: desempenho e vergonha na cara. E isso não se limita apenas ao M10, mas a todo o grupo. Porém quando se fala de qualquer outro jogador parece que a cobrança é válida, já quando se trata do Marquinhos o assunto fica proibido, como se o atleta se sobreponha a instituição Avaí Futebol Clube.
Hoje, se eu tivesse que aplaudir alguém, seriam os corajosos torcedores que foram a Brusque assistir mais uma partida que só nos envergonha e entristece. Torcedores que, independente de qualquer dificuldade dentro ou fora das quatro linhas, precisam ser respeitados, pois somos nós torcedores que fazemos com que a paixão não seja interrompida, independente de onde estejamos classificados.
Hoje, mais uma vez, quantos de nós estarão presentes na Ressacada para assistir o jogo contra o Atlético Ibirama, onde não nos serve outro resultado que não a vitória? Que entrem em campo com sangue nos olhos e força nos pés, afinal, já dizia meu avô, futebol é para homens, os que preferem fazer corpo mole devem ficar no bar praticando outro esporte: levantamento de copos.
Montou-se um octógono, onde de um lado temos Avaí e do outro lado M10, tendo para cada lado uma torcida. Uma discussão ridícula, já que o Avaí será sempre maior e superior a qualquer atleta, craque ou ídolo e é ele que devemos defender sempre independente da situação em que esteja. O Avaí tem muito sim que agradecer ao atleta, mas gostaria de ver qual jogador que se diz também torcedor abriria mão do seu salário para ajudar a instituição, e jogaria por amor a camisa.
Ficar batendo na mesma tecla é tapar o sol com a peneira, apontando números que não vão nos tirar do buraco em que nos enfiamos. E antes que digam que sou radical e que não gosto do M10, vou deixar claro que o que me incomoda é ficar longe das redes por quase uma semana e voltar a elas e perceber que o discurso continua o mesmo. Tá chato pra caracas!

9 de março de 2014

Estamos juntos